
"Era uma foto quase sem rosto, mas expressava a satistação pela vida". Camila imaginava a emoção transbordando por aquele corpo. Aquela fotografia cortada foi a primeira coisa que lhe chamou a atenção no monte de palavras. Na capa estava escrito: diário de Luisa, em letras milimétricamente de mesmo tamanho e de caligrafia refinada; estava escrito à nanquim.
Achou também um pedaço de pano amarelado pelo tempo. Era de um tecido fino, tipo seda, cheio de minúsculas florzinhas que pareciam ser azúis e uma rosa de cor indecifrável,mas que não era branca, isso ela tinha certeza!
Camila abraçou o diário a seu peito como se fosse seu e começou a "viajar" pelo tempo...